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Uma afronta

 Se há unanimidade sobre o significado das grandes manifestações e protestos que ocorreram recentemente no país é a de que a sociedade quer e exige a melhoria dos serviços públicos essenciais, como os da saúde, educação, transportes e segurança pública.

 O problema que se constata agora é que essa reivindicação está esbarrando na onda de paralisações e greves justamente nessas áreas como das da saúde e educação e em outros serviços públicos, como ocorre em diversos estados, inclusive aqui no Acre.

Os professores da rede pública estadual e municipal estão parados há três semanas, os servidores municipais, também, e anuncia-se para a semana que vem paralisação também dos médicos.

Como se disse e vale repetir, nada a opor a essas reivindicações. Contudo, não há como negar que já estão prejudicando a sociedade e tanto os administradores como os servidores e suas lideranças precisam dar uma resposta à sociedade. Não podem, simplesmente, cruzar os braços ou fingir que o problema não existe.

Tanto uns quanto outros, porque são servidores públicos e mantidos com o dinheiro público, dos contribuintes, têm responsabilidades a cumprir. Greves “por tempo indeterminado” em serviços públicos essenciais é uma afronta, um deboche à sociedade que precisa e paga com seus impostos a prestação desses serviços e não os recebe.

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