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Mais Médicos tem 18,4 mil inscritos e adesão de 3,5 mil municípios

 O Ministério da Saúde anunciou ontem (26) que 18.450 profissionais e 3.511 prefeituras (63% dos municípios do país) se inscreveram para participar do 1º ciclo de contratações do programa Mais Médicos, do Governo Federal.

 Nesta quinta, um dia antes do final das inscrições, balanço parcial das incrições divulgado pelo ministério apontava 18.545 inscritos, menos que os 18.450 informados no balanço final desta sexta. De acordo com a assessoria do ministério, a divergência foi motivada pela revisão feita por técnicos logo após o encerramento do prazo de inscrições. Segundo a assessoria, a área técnica identificou, entre outras falhas, inscrições duplicadas. O número de candidatos apresentados nesta sexta é o resultado final dessa revisão, explicou a assessoria.

 Lançado em 8 de julho pela presidente Dilma Rousseff, o Mais Médicos prevê a contratação de 10 mil profissionais para atuarem em locais com carência de assistência médica, no interior do país e em periferias de grandes cidades.

 Do total de inscrições, informou o ministério, 8.307 apresentaram números inválidos de registro em conselhos regionais de Medicina. De acordo com o ministro, não se pode afirmar que essas inscrições sejam tentativas de fraude por parte de médicos contrários ao programa. Ele disse acreditar que sejam erros cometidos pelos candidatos no momento da inscrição. Mas, segundo o ministro, essa suspeita só será esclarecida quando a Polícia Federal, que investiga o caso, encerrar seus trabalhos.

 Domingo (28) é o prazo final para que os candidatos regularizem as inscrições, completem o processo e indiquem os municípios em que querem trabalhar.
As inscrições de médicos e municípios para a primeira rodada de contratações se encerraram às 23h59 desta quinta (25). As inscrições para o 2º ciclo de contratações serão abertas no próximo dia 15 de agosto.

 Nos próximos meses, o governo deve reabrir a fase de inscrição para preencher vagas não ocupadas nesta 1ª etapa por médicos brasileiros e estrangeiros.
De acordo com as regras do programa, se não houver número suficiente de médicos brasileiros interessados nas vagas, o governo poderá contratar profissionais de outros países mesmo sem a revalidação do diploma, desde que eles sejam aprovados em um período de avaliação e treinamento em universidades brasileiras.

 De acordo com o ministro  Alexandre Padilha, os estrangeiros com maior números de inscrições são de Espanha, Argentina e Portugal.

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