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Círculo vicioso

Estado novo, com menos ainda de 1 milhão de habitantes, o Acre não pode cometer os mesmos erros de outros estados da federação, como se tivesse que cumprir uma sina. Um desses erros é a superlotação dos presídios que acaba gerando todo tipo de problemas, como fugas e rebeliões.

Aliás, dados oficiais já divulgados, apontam que o Estado possui, proporcionalmente, uma das maiores populações carcerárias do país, o que por si só já constitui um grave problema social.

Mas o que é necessário a se fazer é romper esse círculo vicioso de a polícia prender, a Justiça condenar e os presídios se transformarem em depósitos de presos, sem programas eficientes de recuperação e reintegração na sociedade.

Ou pior do que isso, de os presídios se transformarem em “escolas do crime”, como se costuma dizer, mas também pouco ou nada se faz para evitar que se cumpra esta pecha que se aplica ao sistema carcerário do país.

Mesmo que os presídios estejam lotados, o Estado ainda tem condições de elaborar e executar programas de recuperação através de experiências bem sucedidas, conciliando a educação com o trabalho e outras ocupações.

Para isso, é preciso que haja um esforço conjunto de todas as instituições.

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