Policiais federais pararam as atividades, por 24 horas, novamente nesta segunda-feira, 26. A categoria reivindica a reestruturação na carreira e melhor condição de trabalho. Os profissionais se concentram em frente a sede da Polícia Federal no Acre. A paralisação é nacional.
Se as negociações com o governo federal não evoluírem, os serviços passam a ser afetados a partir da redução de efetivo nas áreas de investigação, registro de porte de arma e emissão de passaportes, de acordo com Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
O presidente do sindicato dos policiais federais do Acre, Franklin Albuquerque, explica que ao longo dos últimos anos houve uma desvalorização dos agentes, escrivãs e papiloscopistas em relação a outras funções dentro da Polícia Federal.
“Nós trabalhamos com análise de dados, de informação, a coordenação de equipes, de planejamento de operações, a fiscalização de produtos químicos, a fiscalização de armas somos nós que gerenciamos, são muitas atividades complexas, que requer conhecimento especializado, e nada disso está na portaria que regulamenta nossa função”, explica, presidente do Sindicato da Polícia Federal no Acre.
Semana passada a categoria parou as atividades e pediu apoio aos deputados estaduais. “São eles que levam a nossa proposta e mobilizam a bancada federal para aprovação. E estamos vendo o esforço deles em relação a isso”, confirma o presidente.
Eles protestam pelo reconhecimento na carreia e pelo atendimento às suas demandas, como a modernização da investigação criminal, a reestruturação da carreira, a derrubada do veto nº30/2013 ao PLS 244/2009 (perícia papiloscópica), atribuições em lei dos cargos, fim do assédio moral na corporação e melhorias no ambiente organizacional.