Laudiane da Silva Santiago, 22, e Clívia de Moura Braga, 22, foram presas na noite de domingo, 18, na BR-364 por transportarem mais de 50kg de maconha. A droga estava armazenada em três malas e vinha de Cuiabá, Mato Grosso.
Elas foram presas após os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) abordarem uma carreta contendo um carregamento de açúcar. Em depoimento, elas afirmaram que iriam receber R$ 7,5 mil para transportar a droga.
Clívia Braga e Laudiane Santiago moram em Rio Branco, no bairro João Eduardo e segundo a investigação, foram para Cuiabá somente para trazer o carregamento de maconha. Laudiane possui uma passagem na polícia por assalto à mão armada e Clívia é filha de um sargento da Polícia Militar.
Para tentar dificultar a investigação da Polícia Civil do Acre, Clívia e Laudiane colocaram a droga, nas três malas, misturadas com roupas e sapatos e outros materiais que neutralizam o cheiro da maconha. Porém, a polícia agiu de forma pontual, detectou o produto e prendeu as duas.
Com a precisão do serviço de inteligência da DRE os investigadores diligenciaram de forma continua e, prenderam o proprietário da maconha. Trata-se de Josué da Silva Santiago, o Déo, que tem passagem, pelo presídio por tráfico e estava em liberdade há cerca de um ano.
No ato da prisão Déo estava acompanhado do preso em liberdade condicional Wylis da Silva Teixeira, que de acordo com a polícia, atuava como ajudante do traficante Josué da Silva. As prisões ocorreram por volta de 21h30, na altura do km 01, da BR-364 sentido Rio Branco Porto Velho/RO.
O flagrante foi elaborado na sede da DRE pelo delegado Pedro Paulo Buzolin. Em entrevista, na manhã desta segunda-feira, 19, a autoridade policial explicou que a droga seria distribuída em bocadas na Capital e no interior do Estado.
“As duas mulheres aliciadas pelo tráfico para transportar a droga, decidiram inicialmente pedir ajuda a um caminhoneiro até a cidade de Pimenta Bueno/RO. Lá, ficaram por algumas horas e convenceram ao motorista que transportava açúcar a trazê-las para Rio Branco, com a intenção de despistar a polícia”, observou Pedro Paulo.
O delegado disse ainda que o caminhoneiro não sabia que as mulheres eram “mulas” a serviço do tráfico, teria aceitado fornecer a carona porque as mulheres estavam à margem da estrada, deixadas por outro caminhoneiro que tinha o fim da viagem na cidade de Pimenta Bueno. Razão pela qual não foi indiciado.