“A Assembleia Legislativa vai pedir por meio da Comissão de Direitos humanos todos os informes quanto a investigação que apura esse caso. Vamos acompanhar de perto. Sei que o govenador Tião Viana (PT) é um homem republicano, movido de sentimentos não permitirá essa prática”, disse o parlamentar.
Ele reconheceu que a Segurança Pública pode cometer erros e às vezes se equivocando em algumas práticas e externou que a CDH ouvirá o diretor do Iapen. Dirceu Augusto e o diretor da Unidade prisional, além de ouvir o detento.
“Não podemos deixar que a própria polícia investigue ações da Segurança. Temos que ampliar isso. Quero conversar com todos. Os gestores é quem devem estar interessados em esclarecer isso. Acredito que o doutor Dirceu Augusto explicou com clareza na sua coletiva. Mas nós vamos ouvir o preso. Queremos ouvir sua versão”, acrescentou o parlamentar.
Ele destacou a cobertura isenta de A GAZETA sobre o caso e ressaltou que o Editorial publicado no dia 1º de agosto reflete o seu pensamento no tocante à praticas de tortura. “Eu utilizo as mesmas palavras do editorial quanto a qualquer prática de tortura: são abomináveis e condenáveis. A Aleac não será omissa. Não vamos transformar aqui uma Villa Busch”, disse Walter Prado.
O parlamentar também falou do início do segundo semestre de 2013. De acordo com ele será um semestre de muitas cobranças e discussão de temas polêmicos. Os temas que devem pautar os debates são as discussões em torno da PEC 02/2013 de autoria do deputado Gilberto Diniz (PTdoB) que pede a extinção da aposentadoria para ex-governadores.