Os médicos estrangeiros recém-chegados ao Acre conheceram nesta segunda-feira, 16, o funcionamento da Secretaria de Estado de Saúde, situação de saúde no Estado, além de aspectos, caracterização do processo de regionalização e regulação de saúde. De acordo com a secretária estadual de saúde, Suely Melo, os profissionais começam a trabalhar nesta quarta-feira, 18.
 Cinco deles vão para Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e distritos sanitários especiais indígenas Alto Juruá e Alto Rio Purus. E os outros cinco atuarão em Rio Branco, nos Posto de Saúde da Família (PSF).
 De acordo com a secretária municipal de saúde, Marcilene Alexandrina Chaves, os médicos que vão atuar em Rio Branco serão lotados no Centro de Saúde Gentil Perdono, URAP São Francisco, Centro de Saúde Claudia Vitorino, USF Esperança II e Centro de Saúde Francisco Roney Meireles.
“Esse período de acolhimento dos médicos tem como estratégia envolver os profissionais, apresentando a história e as especificidades do Acre. Queremos que eles gostem daqui como nós gostamos”, ressalta Suely Melo sobre a importância de do período de acolhimento.
 Marcilene Alexandrina Chaves destaca que durante essa semana serão feitas explanações sobre funcionamento dos centros de saúde e retirada de medicamentos, por exemplo. “Em Rio Branco, eles estarão efetivamente trabalhando na segunda-feira, 23”, confirma a secretária.
 Sobre a carga horária de trabalho, Suely Melo destaca que cada um terá trabalhar por oito horas o que representa atendimento para cinquenta pessoas. “Esse atendimento é importante para prevenção e da promoção em saúde na atenção primária, para reduzir casos de média e alta complexidade”, confirma.
 Entre os dez médicos que chegam ao Acre, três são acreanos formados em outros países. Nesta terça-feira, 17, os médicos conhecerão unidades de saúde, básica e de referência e depois vão para interior.
 Os estrangeiros selecionados para atuar no programa trabalharão no Brasil por três anos. Neste período, terão registro profissional provisório, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica e apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde, com acompanhamento de tutores e supervisores.