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Governo e sistema criminal iniciam ação interinstitucional no combate à violência

Representantes dos órgãos da segurança pública e do sistema criminal do Estado participaram de uma reunião nesta quarta-feira, 25, no auditório do Ministério Público do Acre (MP/AC), para discutir a construção de um plano interinstitucional de ação contra a violência, que deve ser praticado, principalmente, em Rio Branco e Sena Madureira.

A metodologia do encontro envolve o estudo dos casos ocorridos recentemente e a contextualização de como o problema se projeta na sociedade, com base em análise criminal e nos relatórios de inteligência do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp).

Objetivo – De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, em setembro deste ano houve redução de 40% no número de crimes, se comparado ao mesmo período de 2012. Porém, os quatro latrocínios do final de semana passado e mais outras quatro mortes registradas nos últimos 20 dias têm preocupado os órgãos de segurança.

O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Reni Graebner, afirma que o Governo do Estado possui uma forte política pública no que diz respeito à prevenção e enfrentamento à violência. “Temos o nosso plano e vamos agregar as propostas discutidas nesta reunião para reforçar o compromisso do governo com o bem-estar do povo acreano”.

O comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Anastácio dos Reis, revela que cerca de sete mil prisões foram efetuadas no Estado, desde o começo do ano. Ele ainda diz que não falta policiamento nas ruas, mas, sim, ampliação no número de projetos sociais, a exemplo da Guarda Mirim e do Proerd.

“Precisamos somar esforços para levar estas ações para o maior número possível de bairros, a fim de que possamos minimizar os crimes contra a vida e o patrimônio, que, atualmente, são praticados pelos jovens, em especial os menores de idade”, comenta.

A procuradora-geral do Ministério Público, Patrícia Rêgo, aprova a iniciativa de unir a Sesp, o MP e o TJ/AC e destaca a importância da promoção do sentimento de segurança à sociedade.

“Estamos aqui, de forma integrada, em busca de uma solução. Vamos conhecer e refletir sobre os problemas e ver onde estão os gargalos para que cada um possa fazer a sua parte. Enquanto o crime se organiza cada vez mais, nós também precisamos nos organizar, pensar e definir ações. E é para isso que o MPAC se prontifica neste momento”. (Agência Acre)

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