Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Vulnerável

Pela quantidade de entorpecentes que não para de entrar no Acre pela fronteira com a Bolívia e Peru, cada vez exige-se das forças de segurança, sobretudo da Polícia Federal, uma ação redobrada para estancar essa ação criminosa que é uma das principais causas alimen-tadoras da criminalidade aqui no Estado e no país afora.

Ainda ontem, os meios de comunicação divulgaram duas grandes apreensões  – 27 quilos de cocaína e 26 quilos de maconha, realizadas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil, respectivamente. São quantidades expressivas que indicam que o narcotráfico continua atuante na região e fazendo do Acre uma porta de entrada para os dois países vizinhos.

Está mais do que provado que uma das causas retroalimentadoras de todo tipo de criminalidade passa pelo tráfico e consumo de drogas pesadas, como a cocaína. Qualquer esforço que se faça para prevenir e combater a criminalidade tem que passar pelo combate ao narcotráfico.

Com cerca de 2 mil quilômetros de fronteira com a Bolívia e o Peru, o Acre está completamente vulnerável, exigindo das forças policiais uma vigilância maior, sob o risco de se transformar em um “corredor” ou até mesmo em um “cartel” para o narcotráfico, com todas as consequências nefastas que isso representa.


Sair da versão mobile