Em um estado como o Acre chega a impressionar a quantidade de pré-candidatos ao Governo do Estado que estão se lançando pelos partidos oposicionistas. Cada qual proclamando-se o melhor e alguns dizendo-se até predestinados de Deus.
Nada a opor, já que o Estado Democrático de Direito e a legislação eleitoral assim o permitem. O que não se viu até agora desses vários candidatos são planos ou pelo menos algumas propostas de Governo, para que a sociedade, o eleitor possa ir formando sua opinião e definindo seu voto.
O que se tem visto até agora, na maioria dos casos, são apenas críticas ao atual grupo político que vem governando o Estado há mais de uma década. Em alguns casos, puro revanchismo.
Também nada a opor. A crítica faz parte do exercício democrático e até mesmo é necessária. Mas a crítica pela crítica não é plano de governo, que supõe propostas e metas claras, objetivas sobre como administrar o Estado em seus mais diferentes segmentos e segmentos.
É verdade que ainda é cedo, que a campanha eleitoral propriamente dita só começará no próximo ano, mas é preciso que esses candidatos comecem a apresentar algo de mais sólido, mais consistente.