Com o arremate de um dos nove blocos para a exploração de gás e petróleo no Juruá, surge uma nova realidade no Estado que exigirá maturidade e bom senso dos governantes, da classe política e da sociedade, representada por suas diversas entidades.
É o tipo da atividade econômica que sempre suscitará muitos debates e o debate é sempre saudável e recomendável, desde que seja conduzido com um mínimo de racionalidade e, sobretudo, honestidade de propósitos.
No caso dessa exploração de gás que deverá ser realizada no Acre, todas as garantias vem sendo dadas pelas autoridades do Estado e pela própria Petrobras sobre os cuidados com o meio ambiente e as comunidades no seu entorno. E não poderia ser diferente, considerando as boas e más experiências demonstradas ao longo da história.
O que não se pode aceitar neste debate é a desonestidade de propósitos e de informações ou o achincalhe, como já se está vendo nesses dias de alguns segmentos que não têm compromissos com o desenvolvimento do Estado e sua população.
De modo particular, a exploração de gás pode e deve ser feita com todos os cuidados que já se conhecem e com o Acre não será diferente.