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Bebê indígena de 8 meses está internado há mais de 1 mês e corre risco de ter mão amputada

Um bebê indígena da etnia Kaninawá está com uma grave necrose na mão. A morte da pele da mão da criança teria acontecido após a aplicação de um soro na unidade hospitalar de Santa Rosa do Purus. O procedimento supostamente teria sido um equívoco no atendimento do bebê. 0

A criança está internada há 36 dias no Hospital da Criança em Rio Branco, onde os médicos tentam reverter o quadro de necrose da mão do bebê após aplicação do soro em Santa Rosa.

De acordo com o que foi apurado, os pais e o bebê são moradores da Aldeia Porto Rico, localizada na Floresta de Santa Rosa do Purus. O pai e a mãe da criança viajaram da aldeia até o município em busca de socorro médico para a filha, que estava com febre e com tosse.

Bebê entra no hospital com diagnóstico de pneumonia e sai com mão necrosada
Durante atendimento no hospital de Santa Rosa, o bebê de 7 meses foi diagnosticado com um quadro de pneumonia e começou o tratamento, sendo internado.

Durante aplicação de um soro, o técnico em enfermagem identificado pelo nome de F.S.S que fez o atendimento teria aplicado o soro de forma errada causando um inchaço na mão da criança em seguida o início do possivelmente processo de necroso dos dedos e da palma da mão da criança já subindo pro braço.

Diante da gravidade do problema, o médico daquele município encaminhou a criança para ser atendida em Rio Branco, onde o bebê e os pais foram levados para a Casai, localizada na Avenida Antônio da Rocha Viana. Em seguida, o bebê foi internado no Hospital da Criança. Os médicos da Capital tentam de todas as formas evitar que a mão do bebê seja amputada, mas o quadro clínico dela ainda continua crítico.

Mãe da criança entra em desespero e não quer deixar amputar a mão da filha – Os pais da criança que não dominam a língua portuguesa tem grande dificuldade de entender o processo que a filha passa. Eles tentam evitar que a mão da filha seja amputada.

De acordo com informações, durante um dos curativos realizados no Hospital da Criança, a mãe do bebê entrou em desespero e ‘guardou’ a filha em uma espécie de bolsa Canguru normalmente usada nas aldeias para o transporte de recém-nascidos até crianças de 2 anos. Ela não quer mais permitir que os enfermeiros e médicos se aproximem da filha, pois a mão da criança teria ficado em ‘carne viva’ ao ser retirado uma parte necrosada. Tal procedimento assustou a mãe. Agora, ela não permite mais a aproximação dos profissionais. (L.C.)


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