Enquanto a Comissão de Direitos Humanos da Aleac se reunia para encontrar saídas para apurar as denúncias de que policiais militares foram coagidos durante as prisões no caso Gildemar Silva de Lima, o deputado Walter Prado (PEN) fez a defesa, na tribuna, dos delegados que efetuaram as prisões.
O parlamentar, que há 20 anos faz parte dos quadros da Polícia Civil do Acre, atuando como delegado, disse desconhecer qualquer conduta duvidosa dos delegados envolvidos no caso. Ele citou que Roberth Alencar, um dos delegados que comandou as prisões, sempre pautou seu trabalho na ética.
“Nunca vi nada que desabone a conduta dele. E aí estendo aos demais delegados. São pessoas extremante comprometidas e cumpridoras das leis. Tenho a dizer, ainda, que a nossa polícia é uma das melhores do Brasil. O trabalho dos nossos delegados não pode ser colocado em suspeição”, afirmou o parlamentar.
Ele afirmou, também, que o juiz Daniel Bonfim emitiu os pedidos de prisão baseado em informações. Disse não entender os questionamentos levantados por alguns parlamentares. “O juiz, para decretar a prisão, precisa ter base. Não estou dizendo que os policiais são culpados ou inocentes. Que fique claro isso”, alertou o parlamentar.
Walter Prado explicou que dos 11 policiais militares detidos, apenas 1 teve decretada a prisão preventiva, ou seja, quando são necessárias provas para a sua efetivação. Os outros 10 PMs estão em regime de prisão provisória, quando não necessita de provas para emitir os pedidos de prisão. Neste caso, seria apenas para resguardar o andamento das investigações.