Há 113 anos ocorria a famosa Expedição dos Poetas para conter a o avanço do controle boliviano sob terras onde moravam brasileiros e que hoje é o Estado do Acre. Composta por boêmios e profissionais liberais, médicos e engenheiros de Manaus. Apesar do fracasso, a expedição foi fundamental para independência e criação do Estado e segundo Abrahim Farhat, o Lhé, é uma data que não pode ser esquecida.
O grande combate aos boêmios e o exército boliviano aconteceu em 29 de dezembro de 1900, em Puerto Alonso, atual Porto Acre. Com a derrota, os boêmios voltaram para Manaus. Os 132 integrantes da expedição foram facilmente dispersados a tiros de canhão.
“Eles não tinham preparo de equipamento e nem técnicas de guerra. Foi um massacre! Porém, mesmo com a derrota, dois dos poetas, se tornaram governadores, entre eles, Epaminondas Jacome do território do Acre. Mesmo com a derrota, os poetas não deixaram de estimular os brasileiros que estavam por aqui sobrevivendo apesar da pressão do Bolivian Syndicate, a se libertar dessa situação”, confirma Lhé.
A expedição foi financiada pelo governo do Amazonas com pretensões de anexar o Acre ao território estado. Mas no dia 24 de janeiro de 1903, acabou a revolução acreana com a vitória de Plácido de Castro.
(Foto: Odair Leal/ A GAZETA)