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Presidiários violam tornozeleiras eletrônicas e fogem, em Cruzeiro

Apesar dos investimentos, o sistema de monitoramento de presos por meio de tornozeleiras eletrônicas está comprometido pela falta de conduta e cooperação de alguns reeducandos que cumprem regime semi-aberto. Em Cruzeiro do Sul, no início deste mês, 2 homens que utilizavam o benefício violaram o lacre do objeto e fugiram.

De acordo com o diretor do presídio Manoel Neri da Silva, Marqueones Moura, já é comum os reeducandos descumprirem o monitoramento. “Eles precisam respeitar uma área de inclusão e o aparelho segue seus passos enquanto estiverem fora da unidade penitenciária”, explica.

Os presos são controlados por GPS com chip e suas localidades e informações necessárias são informadas à central de monitoramento.

Mas este trabalho custa caro. No Acre, o investimento das tornozeleiras chega a custar R$ 900 mil por ano aos cofres públicos. Por isso é tão importante a conscientização dos reeducandos no momento de usar os objetos.

Em Cruzeiro do Sul, 41 pessoas são monitoradas pelas tornozeleiras, sendo 36 homens e 5 mulheres. Segundo o diretor Marqueones, a medida visa desafogar a unidade prisional e dar possibilidade de uma melhor inserção social. “O benefício maior é para o próprio preso, pois, assim, ele passa mais tempo com a família. Nosso desafio é conseguir que eles sejam cooperativos e obedientes à lei”, declara. (Foto: Sergio Vale)


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