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PSD apresenta nomes para Câmara Federal e Petecão reafirma pré-candidatura ao governo

O presidente do Partido Social Democrático (PSD), no Acre, senador Sérgio Petecão, apresentou em coletiva à imprensa os candidatos que disputarão uma das 24 vagas no poder Legislativo Estadual, além dos nomes daqueles que disputarão as 8 vagas na Câmara Federal. O senador também confirmou seu nome como pré-candidato ao Governo do Estado.

A intenção do partido é eleger no mínimo 3 deputados estaduais e 1 federal. Entre os 30 candidatos que concorrerão à vaga na Aleac estão o radialista Reginaldo Cordeiro e o vice-prefeito de Porto Acre, Sérgio Baque, além da esposa do vereador Rabelo Góes (PSDB), Audenora Góes. Já para a Câmara Federal os nomes de destaque são do ex-secretário de Estadual de Educação, Alércio Dias e do ex-deputado estadual, Luís Calixto.

Quanto a sua candidatura ao governo do Estado, o senador disse que os boatos levantados no Vale do Juruá que ele não seria mais candidato não é verdadeira. De acordo Petecão, sua candidatura é uma exigência do ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente da sigla no plano nacional.

“Tive uma reunião com o presidente nacional do partido, o ex-prefeito, Gilberto Kassab, e o partido deliberou que temos que ter candidatos nos estados e aqui no Acre não é diferente. O Acre é um estado privilegiado por ter um senador da República. Nós tínhamos dois senadores, perdemos a senadora Katia Abreu. O partido quer muito que tenhamos uma candidatura majoritária”, pontuou o senador.

Sérgio Petecão acrescentou que a meta é intensificar a agenda no interior do Estado. Conforme decisão da cúpula do PSD local ficou acertado, nesse primeiro momento, que a partir do dia 31 de janeiro todos os municípios serão visitados, começando por Sena Madureira.

Questionado sobre um suposto desentendimento com Tião Bocalom onde o antigo tucano, hoje democratas, teria afirmado que seu nome aparecia melhor nas pesquisas que o de Sérgio Petecão, o senador disse que pesquisa registra apenas o momento e não o todo, ou seja, Bocalom esquece que para se viabilizar é necessária estrutura partidária e financeira, conclui o senador nas entrelinhas.

“Nós aqui do PSD não fizemos nenhuma pesquisa com o Bocalom. Então, agora vamos continuar o nosso trabalho. Vamos ver a estrutura partidária, lógico que o candidato tem que está bem com eleitorado. A pesquisa não significa dizer que esse vai ser o candidato ao governador. O acordo foi que ele colocasse a candidatura dele e nós colocássemos a nossa e lá na frente nós iríamos ver a possibilidade de sair um candidato só”.

O senador concluiu afirmando saber dos desafios que enfrentará na disputa. Ressaltou que uma eleição onde o maior adversário é o governo do Estado não será fácil, mas destacou que em 2010 quando foi eleito senador, o cenário era parecido, pois tinha Jorge Viana e Edvaldo Magalhães na disputa, nomes de peso na política local.


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