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“Aníbal ou Perpétua, sim; Aníbal e Perpétua, não cabe”, diz Léo de Brito ao anunciar que FPA terá um senador

O ex-presidente regional do Partido dos Trabalhadores, Leonardo de Brito, afirmou na tarde de ontem, 21, que o Conselho Político da Frente Popular do Acre decidiu por uma candidatura única ao Senado Federal. Os conselheiros decidiram, também, que a decisão sobre a escolha do vice de Tião Viana na disputa à reeleição será tomada pelo próprio governador, como ele mesmo já havia dito à imprensa em entrevistas anteriores.

“Sábia decisão. Hoje o Conselho Político da FPA deu um grande passo para finalizar o processo de definição das candidaturas majoritárias da FPA. Ficou definido que teremos candidatura única ao Senado. A escolha do vice caberá ao governador”.

O conselho também deliberou a data limite para que as discussões sejam cessadas e se apresentem os resultados. Dia 20 de fevereiro é a data estipulada pelos conselheiros da FPA. Outro ponto citado por ‘Léo do PT’ é a formação de uma comissão que percorrerá as 5 regionais para ouvir os diretórios do interior.

Finalizando a postagem em sua página no Facebook, ele afirma que 2 nomes ao Senado seria ‘um erro histórico’ para a Frente Popular. Em outra postagem recente, a liderança petista elenca três pontos negativos, se fossem viabilizadas duas candidaturas pela FPA, ou por partidos que compõem atualmente a Frente Popular.

O primeiro ponto seria o fim da Frente Popular, sendo que a Legislação Eleitoral veta a possibilidade de dois candidatos em uma mesma coligação disputarem a única vaga ao Senado. Já o segundo ponto elencado diz respeito ao fortalecimento de Gladson Cameli, principal adversário na disputa, que se ‘aproveitaria da divisão da FPA’ e acrescenta: “uma derrota da esquerda acreana para um político conservador de direita”.

E o terceiro ponto, considerado mais grave, pois coloca em risco todo um projeto de governo, o enfraquecimento da candidatura do governador Tião Viana, com o acirramento e aprofundamento da divisão interna.

Ele conclui com a afirmação: ‘Aníbal ou Perpétua, sim. Aníbal e Perpétua, não cabe’.


Categories: POLÍTICA
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