Durante encontro de dirigentes do PCdoB com a presidenta Dilma Rousseff, a deputada federal Perpétua Almeida fez questão de reconhecer a ajuda que a presidenta deu aos Soldados da Borracha. “Durante anos lutei por uma pensão melhor. Antes de mim outros como Aluizio Bezerra e Vanessa Grazziotin também lutaram para igualar a pensão aos dos pracinhas de guerra. Nunca nenhum governo quis discutir nem Sarney, FHC, Collor e nem Lula. A presidenta Dilma foi a única que aceitou conversar e jogou limpo: não posso dar o que vocês estão pedindo, mas posso garantir alguma ajuda que, tenho certeza, vai servir muito para quem já está com idade avançada. Então, só tenho que ser grata a nossa presidenta”, afirmou Perpétua.
A proposta da presidenta Dilma foi encaminhada e votada na Câmara dos Deputados em novembro e prevê pagamento de 25 mil reais a todos os Soldados vivos, dependentes e viúvas. A PEC foi encaminhada ao Senado ainda em novembro.
Na reabertura dos trabalhos, Perpétua conversou com o senador Aníbal Diniz, relator da PEC na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e com o líder do governo, senador Eduardo Braga, que garantiram aprovar no Senado a proposta dos R$ 25 mil de indenização e manter a aposentadoria mensal vinculada ao salário mínimo, conforme acertado anteriormente, quando a proposta saiu da Câmara.
A PEC injetará na economia acreana aproximadamente 200 milhões de reais beneficiando mais de sete mil pessoas só no Estado do Acre, dos 12 mil beneficiários ainda vivos. Após aprovação nas duas casas, a PEC será sancionada pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros, e o Governo Federal agendará data para o pagamento que será feito em cota única. “Durante as reuniões de negociações que tivemos com as equipes do governo, nos foi dito que eles precisariam de pelo menos 60 dias para efetivar o compromisso. Vamos acompanhar de perto”, garantiu Perpétua. (Assessoria Parlamentar/ Foto: Roberto Stuckert Filho)