X

Polícia prende um dos acusados de tortura e execução de servidor público

A Polícia Civil prendeu Raimundo Irineu Alves Serra, 27 anos, na manhã desta quarta-feira (19). Ele é apontado por comparsas e pela polícia como sendo um dos executores do funcionário público Francisco Alves de Lima, 60 anos, assassinado na última quinta (13). Neste dia, o corpo de Alves foi encontrado amarrado, amordaçado, com um tiro na cabeça e jogado dentro do Igarapé Pirangi, na estrada do Quixadá.

De acordo com informações, Raimundo Irineu foi preso no km 34 da BR-364, no sentido de quem vai de Rio Branco para Sena Madureira.

Encaminhado à Divisão de Investigação Criminal (DIC), Raimundo negou participação no crime, alegando que ‘só’ emprestou a arma usada para executar a vítima para o amigo Jesse Lima da Silva, 26 anos. Jesse foi preso pela Polícia Militar e confessou o crime, mas culpou Raimundo Irineu como sendo a pessoa que amarrou, amordaçou, torturou, cortou parte da orelha, executou com um tiro na cabeça e ainda jogou o corpo do servidor dentro do igarapé.

Na delegacia, Raimundo Irineu descobriu ter um mandado de prisão por um estupro ocorrido no Bujari e de ser procurado pela polícia de Rondônia por outro estupro, e por roubos a caixas eletrônicos e carros.

O acusado negou o estupro a uma adolescente de 17 anos no Bujari e teria afirmado ter envolvimento com os crimes em Rondônia. Disse também que só veio para Rio Branco porque sua cabeça estava a ‘prêmio’ no valor de R$ 5 mil no Estado vizinho.

Mãe de Raimundo diz que trouxe filho para o Acre para não ser morto em RO
Segundo a pequena produtora Luzanira Alves Serra, 48 anos, mãe de Raimundo Irineu, ela foi à cidade de Candeias do Jamari, em Rondônia, buscar o filho, pois sabia que ele estava sendo procurado por envolvimento em roubos de carros e caixas eletrônicos.

Aqui, Raimundo Irineu conheceu Jesse Lima, que também teria se envolvido com o crime e tentou afastá-los, mas não conseguiu.

Luzanira Serra disse que conhecia a vítima, Francisco Alves, e que ele era um homem muito bom, pois já teria ajudado a família dela várias vezes.

“Não consigo imaginar que o meu filho tenha feito tamanha perversidade. Ele nega e, por enquanto, acredito nele. Pedi para ele se entregar à polícia daqui, pois ele já tem a polícia de Rondônia que quer matá-lo e bandidos que ele se envolveu também”, afirmou a mulher.

Categories: POLICIA
A Gazeta do Acre: