Com a vazante do Rio Madeira, embora lenta, a expectativa é a de que, aos poucos, seja restabelecido o abastecimento de produtos essenciais ao Estado, mas mesmo assim, a situação ainda é grave e exige de todos calma e bom senso para conviver e contornar essa crise ou tragédia que se abateu sobre o Acre.
Ontem mesmo, anunciou-se a chegada de mais 5,5 milhões de litros de combustíveis transportados por balsas vindas de Manaus, praticamente, garantindo e normalizando o abastecimento nos postos da Capital e interior.
Nada, portanto, justifica a pressa, a correria que ocorreu em algumas ocasiões nas últimas semanas, provocadas mais por boatos nas redes sociais por irresponsáveis que, por motivos político-eleitoreiros, apostam no caos ou simplesmente querem se divertir.
Como já se disse e vale repetir, a sociedade precisa usar o bom senso e não se deixar pelo “efeito manada”.
É evidente que não se pode ignorar ou falsear a realidade: o Estado vive sim uma das crises mais agudas de sua história, os prejuízos são incalculáveis e por isso mesmo está a exigir de todos – dos governantes, da classe política e empresarial, da sociedade – atitudes de bom senso e superação.