Pedindo celeridade no processo de reforma agrária, invasores da fazenda Brama, no km 10 da Estrada do Mutum, realizaram uma manifestação em frente ao Palácio Rio Branco. Segundo eles, falta o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pagar o valor acordado com o proprietário do terreno.
A situação é grave, já que há mais de 2 meses famílias inteiras estão morando as margens da estrada, após o cumprimento de um mandado de reintegração de posse. Mais de 1.045 famílias estavam assentadas no local.
Os manifestantes afirmam que o pagamento ao dono da fazenda já foi autorizado, mas não foi realizado por motivos desconhecidos. A área de terra de 14 mil hectares foi negociada há 7 meses no valor de R$ 24 milhões.
“Queremos chamar a atenção dos deputados para que alguma providência seja tomada. Tem crianças e mulheres, algumas delas gestantes morando na beira da estrada. Queremos terra para produzir”, destacou o líder do movimento, Nelmeson Degeorge Lobo Filho.
Durante a manifestação, uma comissão da liderança do movimento colheu assinaturas para enviar ao Incra solicitando o pagamento imediato das terras.