Depois do governador Tião Viana (PT) e do secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães (PC do B), rebaterem as críticas de autoridades paulistas quanto à presença de imigrantes haitianos em solo paulista, membros ligados ao Partido dos Trabalhadores também se manifestaram em relação ao assunto.
O ex-presidente do PT regional, Leonardo de Brito, rebateu o pensamento do deputado federal Márcio Bittar (PSDB/AC) de que o governo do Acre teria sido ‘incapaz e irresponsável’ em resolver a questão haitiana. Marcio Bittar sugeriu o fechamento da fronteira.
Em resposta, Leonardo de Brito (PT) argumentou que Marcio Bittar (PSDB/AC) age com ‘oportunismo’. Ele acrescenta que Bittar sempre se manteve omisso quanto à entrada de imigrantes ilegais em Brasileia.
O ativista político afirma que o parlamentar tucano sempre “apostou em uma tragédia humanitária”. Para Leonardo de Brito, a intenção de Bittar era enfraquecer o governo de Tião Viana (PT). Brito diz que Bittar “odeia o Acre” e questiona se ele pretende ser governador do Estado desse modo.
A equipe de A Gazeta tentou contato com o deputado federal, Marcio Bittar, para comentar as declarações de Leonardo de Brito, mas não obteve êxito.
Outro parlamentar de oposição ao governo acreano, senador Sérgio Petecão (PSD/AC) ressaltou que a presença de haitianos em São Paulo incomodou o prefeito Fernando Haddad, que também é do mesmo partido do governador Tião Viana, o PT.
Petecão fez a defesa do prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes (PMDB). Segundo ele, se São Paulo não tem capacidade para receber os imigrantes, imagine um município do Acre.
“Veja como são as coisas, só foi os Haitianos chegarem em massa em São Paulo, que o prefeito do PT berrou. E eles queriam que o coitado do prefeito de Brasileia (Everaldo) segurasse a barra . Se São Paulo não aguenta meu irmão, quem é que vai aguentar”, alfinetou.