Durante o final do dia desta terça-feira, dia 15, policiais civis da cidade de Brasiléia, sob o comando do delegado titular Cristiano Bastos, conseguiram deter o último brasileiro envolvido no sequestro de um boliviano, ocorrido em 2011. Na época, foram pagos cerca de B$ 300 mil boliviano, cerca de R$ 100 mil reais para que libertassem a vítima.
A prisão do principal acusado, Francisco Camilo de Oliveira, vulgo ‘Nego do Nildo’, considerado de alta periculosidade pela polícia do Acre. Contra ele, pesa o envolvimento no contrabando de armas pesadas que viriam do Peru e Bolívia, sendo estas usadas para sequestros, assaltos e homicídios.
‘Nêgo’ também é tido como o ‘Senhor das Armas’, apelido dado àqueles que fornecem armas para o mundo ilícito, além de aluguel para que meliantes praticassem assaltos e escolta para o tráfico de drogas.
Sua prisão aconteceu na Rua Marechal Rondon em Brasiléia, após perseguição realizada pelos agentes civis de Brasiléia e não esboçou reação ao ser cercado.
Para entender melhor o caso, sua prisão vinha sendo arquitetada após a detenção de seus comparsas no sequestro de 2011. Nêgo foi considerado o mentor e recrutava quem deveria executar o crime. Durante a semana, um dos envolvidos, Marcílio Eneas Correia – ‘Jairo’, foi detido em Cruzeiro do Sul.
Em seguida, foi detido na Capital, Edivaldo Oliveira Marculino, vulgo “Tiririca”. O quarto envolvido, seria um boliviano identificado como Carlos Justiano Arteaga, que se encontra foragido e as polícias dos dois países na fronteira, estão agindo em parceria para prender a qualquer momento.
Com a prisão dos brasileiros, a Polícia acredita que tirou de circulação, pessoas perigosas para sociedade e que vinham cometendo crimes a bastante tempo na fronteira acreana, com ramificação em outros estados do Brasil.