A polêmica envolvendo o PSDC e o PCdoB parece não ter fim. Com a declaração de parlamentares do PSDC de que não apoiarão a deputada federal, Perpétua Almeida (PCdoB) ao Senado Federal, mais um partido se rebelou e mostrou-se contrário à comunista. Dessa vez é o PRP.
O partido deve lançar candidatura própria ao Senado. O nome cotado é do médico, Carlos Beyruth. Os dirigentes da sigla reclamam de falta de espaço no Executivo. A tendência é que o partido siga para a oposição nos próximos dias.
A candidatura de Perpétua Almeida (PCdoB/AC) tem enfrentado resistência desde o início. O anúncio de seu nome causou uma celeuma entre PT e PCdoB. Os Partidos dos Trabalhadores requeriam a reeleição do senador Aníbal Diniz (PT/AC). Em uma luta solitária, Aníbal percorreu, na véspera do anúncio do nome ao Senado, todos os diretórios regionais do PT em busca de apoio, mas não obteve sucesso.
Mesmo com a decisão de lançar Perpétua Almeida ao Senado ficaram arranhaduras na composição. Agora, o PCdoB perde dois importantes aliados, o PSDC, 2º maior partido em números de votos dentro da FPA. Além de ter 4 parlamentares, dois estaduais e dois vereadores em Rio Branco.
Do lado do PCdoB poucos ousaram em comentar sobre o assunto. A GAZETA entrou em contato com o presidente do Partido, deputado Moisés Diniz (PCdoB). Ele ressaltou que o melhor caminho seria não dar declarações sobre o episódio. “Não vou dar declarações sobre isso. É o melhor caminho”.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia do Acre, Edvaldo Magalhães, comentou o assunto e disse que “estar se construindo outros cenários no desfecho para se garantir a ampla unidade da Frente Popular”, declarou. Segundo ele, é normal que partidos declarem apoio, outros não nesse momento de formação das chapas proporcionais. (Foto: Arquivo pessoal)