JOSÉ PINHEIRO
Com a notícia do pedido de falência por parte da empresa Telexfree Americana, poucos parlamentares ousaram comentar sobre o assunto. Os únicos que falaram sobre a questão foram os deputados José Luís Tchê (PDT) e Moisés Diniz (PC do B). Tchê manteve o seu posicionamento inicial quanto à empresa. Segundo ele, sempre alertou que a empresa tratava-se de pirâmide financeira.
“Alertei que a Telexfree era uma pirâmide e iria quebrar. A Telexfree americana acabou de quebrar de vez. Eu tive a coragem de dizer nesta tribuna que a empresa era pirâmide. Aprendi com meu pai que dinheiro fácil não existe”, defendeu o deputado pedetista.
O parlamentar afirmou, ainda, que o tema tido como polêmico trouxe desgastes entre ele e os demais deputados que defendem a causa. O parlamentar também lançou críticas, principalmente, ao líder do governo deputado Astério Moreira (PEN) que, à época, chegou a afirmar que a Telexfree era um investimento do céu.
“Teve deputado que veio nesta tribuna dizer que era coisa de Deus, tiveram outros que defenderam e investiram na empresa, mas eu sempre alertei que está pirâmide cairia”, desabafou o deputado.
Algumas horas depois ao termino sessão, o deputado Moisés Diniz (PC do B) postou em sua página no Facebook que “a verdadeira pirâmide, que seqüestra o suor da nação, continua intocável, gerando bilhões de reais de lucro para os banqueiros, que financiam políticos”, referindo-se aos lucros exorbitantes que os agentes financeiros mantêm sobre seus clientes.