A se confirmar essas informações de que alguns prefeitos do Acre teriam sido flagrados em farras com prostitutas em Brasília, o Ministério Público, as Câmaras municipais e a sociedade precisam tomar providências para, no mínimo, desapeá-los dos cargos.
E não se trata de moralismo. Como se noticiou ao longo da semana, esses prefeitos viajaram a Brasília com o dinheiro público para participar da Marcha dos Prefeitos para reivindicar do Governo Federal uma distribuição mais justa dos impostos. Isso por si só já seria motivo suficiente para defenestrá-los.
Além disso, pelo que se conhece sobre a realidade da maioria dos municípios do Estado, com exceção de dois, três, a situação econômico-financeira é praticamente falimentar. Tanto é que alguns prefeitos já andaram cogitando inclusive em renunciar.
Esse tipo de comportamento, portanto, atenta contra os mais elementares princípios da ética na política e na administração pública, constituindo-se em uma zombaria, uma afronta às populações desses municípios que passam por sérias dificuldades. Enquanto seus administradores estariam pagando R$ 1 mil por um programa com prostitutas e R$ 500,00 por uma garrafa de uísque.