X

PC prende acusado de tentar matar a mulher com três facadas

Procurado pela Polícia Civil de Capixaba, município a75 km de Rio Branco, sob a acusação de ter tentado matar com três facadas a própria companheira, o lavrador Nivanilson Braga Galvão, 32, foi preso no bairro Taquari, na Capital acreana, nesta quarta-feira, 7. Capturado por investigadores da delegacia-geral daquela cidade, com apoio de homens do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI).
A tentativa de homicídio atribuída ao lavrador ocorreu no dia 20 de abril (domingo de páscoa), no Ramal do Zaqueu, km 6. A vítima, Maria Sebastiana Freitas da silva, foi encontrada se esvaindo em sangue decorrente de ferimentos provocados por facadas. A faca foi localizada pela polícia enterrada em uma área de terra nos arredores de uma colônia pertencente à mãe de Nivanilson Braga, que teria ocultado a arma do crime com a intenção de atrapalhar as investigações.

No inquérito que apurou o caso, a equipe da delegada Lucélia Martins, titular de Capixaba, e o investigador-chefe, Franciberto Lima, aquilataram junto a testemunhas que o lavrador, autor do crime, na noite anterior aos fatos havia tentado estrangular Maria Sebastiana, que escapou correndo nua pelo ramal, sendo socorrida por um vizinho.

De acordo com o apuratório da polícia, o acusado tinha ciúme excessivo de Maria Sebastiana e decidiu matá-la durante uma discussão conjugal, mas a mulher conseguiu escapar após dias internada. No dia do crime ninguém da família procurou a polícia, limitando-se a solicitar ajuda do Samu.

O lavrador teve a prisão preventiva decretada pela juíza Ivete Tabalipa, mas não foi encontrado na cidade apesar de diversas diligências. Segundo a delegada que apura o caso, o autor do crime fugiu para a casa de um amigo em Plácido de Castro, depois retornou à Rio Branco, onde foi alcançado nesta quarta-feira e preso.

Ao ser interrogado sobre a tentativa de homicídio na sede do DPCI, o acusado se contradisse nas declarações. Inicialmente, ele admitiu o crime, mas depois disse que não se lembra de nada.

A Gazeta do Acre: