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No estágio do humanismo recuperado

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
25/08/2014 - 15:40
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Muitos são aqueles que hoje lançam a água boa que já faz germinarem as sementes da convergência, do entendimento. Finalmente, chegamos ao estágio da tese que se une a antítese para dar à luz a síntese apurada, equilibrada. Afianço-vos que a modernidade já não aceita o papel da oposição fanática.

Não haveremos de negar o que trouxemos do passado. Estamos nos utilizando de uma herança que nos foi deixada, quando absorvemos que os conceitos antigos, os experimentos e os fracassos vividos é que dão base aos pensamentos que construíram e constroem o futuro.

Dia desses, disse-me o Chad Hurley, inventor do YouTube, que o rádio, a televisão e o computador é que deram a base a partir da qual foi pensado o compartilhamento de vídeos pela internet. Eis, aí, o futuro de olhos postos no passado.

Talvez estes meus dias, hoje, se resumam a algumas ações que têm como fulcro a Universidade Federal do Acre. Acredito que, também, numa casa de ciência como esta, deve-se olhar para certos acontecimentos do passado, não de forma a que eles sejam repetidos, mas revisitados, reavaliados e aprimorados. Por isto, penso que nós também precisamos transformar o nosso futuro enquanto difusores do conhecimento, posto que é o legado do passado que constrói a vanguarda. O futuro será pensado não com os olhos no retrovisor, mas valorizando o que de melhor foi feito pelos nossos antecessores.

Deste modo, aproveitando ao máximo o que nos foi deixado enquanto herança, passaremos a pensar sobre como as nossas iniciativas poderão ganhar corpo e se agigantarem. É conveniente observar como as nossas ações do dia a dia poderão tomar um formato único de modo a, como um corpo total, atingirem uma performance superior. É preciso notar como os bons projetos podem se tornar excelentes.

Além da base metodológica acima, Jim Collins, o mega management, faz algumas observações contundentes, dentre as quais destaco algumas delas.

Primeiro, urge tomarmos consciência do nosso papel na construção de uma grande Universidade e observar se, realmente, nós a queremos grandiosa, e se estamos dispostos a nos empenhar o suficiente para que ela chegue ao nível mais alto. É bastante salutar uma análise da minha real vontade de colaborar para com este empreendimento, que é meu e é do conjunto das pessoas que compõem a estrutura.

Depois, convém vislumbrar cuidadosamente os valores essenciais que perseguimos e sobre qual propósito duradouro construiremos a nossa cultura nos próximo cem anos. Talvez sejamos simplesmente amazônicos e universais. Deste modo, são necessárias metas a curto, a médio e a longo prazos, da mesma forma que exigiremos de nós mesmos o equilíbrio da flecha para que, lá adiante, consigamos atingir o alvo.

Em seguida, precisamos ser bastante cuidadosos, detalhistas  –   meticulosos mesmo  –  e observar se temos as pessoas certas e se os lugares mais importantes estão preenchidos por elas. Sim, porque um dos males que persegue os grandes projetos humanos ainda é o apadrinhamento. Observemos que muitos poderiam estar entre os que se inscrevem em concursos públicos e são aprovados, mas não estão. Estar neste grupo é privilégio dos que demonstraram reunir condições para tal.

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Sobre o próximo passo, afianço-vos que, cá de minha parte, sou fanaticamente apaixonado pela causa e já posso ponderar a respeito daquilo em que posso – ou não posso – ser melhor. Talvez eu possa melhorar o meu grau de estudos. Isto será sempre preponderante.

Enfim, penso estarmos no estágio em que já podemos misturar criatividade empírica e disciplina fanática, ampliando, assim, a inovação. Advogo, aqui, a premissa segundo a qual o jeitinho brasileiro pode agir em nosso favor. Os saberes populares, se bem ponderados, poderão levar-nos a uma prática que mostre resultados bem mais positivos.

A partir deste ponto, pode-se concluir que é imprescindível todo o esforço em favor do humano pulsante que faz a engrenagem funcionar. Eis o humanismo recuperado em um tempo onde muitos dizem termos, já, perdido a humanidade do homem.

São necessários, então, homens e mulheres dotados do melhor senso de criatividade possível. Nolan Bushnell, especialista em gestão de pessoas, avalia que contratar gente criativa implica em abraçar riscos e não em abrandá-los. Com apenas esta afirmativa, ele traz o foco de todos os esforços para o humano, porque, segundo ele, todo indivíduo criativo precisa de um lugar onde a sua mente possa estar sozinha e intocada pela alienação da complexidade. Aqui, a minha função é buscar ajudá-los ao máximo, mesmo tendo que sobrepujar todos os obstáculos possíveis.

Poucos gestores da modernidade se dão conta do fato de que todos os tipos de empreendimentos dependem de pessoas criativas. Por isto, é conveniente organizar um ambiente criativo para o qual as pessoas criativas sejam atraídas. Lá, certamente, a criatividade de um apoiará a visão futurista do outro.

Segundo Jim Collins, a maioria das empresas busca a homogeneidade. Todavia, penso eu que poucas se dão conta de que há os que criam e os que executam… E o especialista vai adiante ao afirmar que todo Steve Jobs precisa encontrar o próximo Steve Jobs. Em outras palavras, as grandes iniciativas não podem ficar sem os seus expoentes em criatividade.

Ademais, é extremamente significativa a assertiva segundo a qual é preciso observar a força dos tímidos e introvertidos em um mundo que não para de falar. É assim que pensa Susan Cain, especialista em gestão de pessoas.

Segundo a autora, as iniciativas de melhor desempenho do mundo são conduzidas por líderes discretos e comedidos. É que os introvertidos tendem a pensar de forma mais complexa, mais sistemática e a ter grande capacidade de concentração. Por isto, é fundamental não sufocar os talentos peculiares dos introvertidos antes que tenham tido tempo para florescer. É na tranquilidade de uma criança sossegada que pode estar repousando a alma de um gênio.

A capacidade de trabalhar de forma independente confere aos introvertidos uma vantagem tanto em áreas criativas como intelectuais. Ademais, a inclinação a ouvir os outros torna os introvertidos líderes melhores do que geralmente se imagina. Eu busco nos demais essa capacidade de concentração que só encontro nas madrugadas produtivas em busca do melhor texto.

O empreendimento humano depende de um leque interessante de fatores que podem estar aqui sintetizados. É claro que muitos deles não caberiam neste espaço. Todavia, em última instância, penso que cada pessoa deve trabalhar para o seu aperfeiçoamento e, ao mesmo tempo, participar da responsabilidade coletiva pelo futuro da Humanidade.

*Autor do INVERNO DOS ANJOS DO SOL POENTE, um romance de aventuras brasileiras lançado em julho último.

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