O III Simpósio Internacional da Amazônia Ocidental: Geoglifos do Acre vai acontecer entre os dias 12 e 15 de agosto, no Anfiteatro da Ufac, em Rio Branco. O evento é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Geoglifos da Amazônia, da Universidade Federal do Acre (UFAC) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A abertura vai contar com a participação da presidenta do Iphan, Jurema Machado.
O objetivo é reunir profissionais ligados à arqueologia e gestores do patrimônio para debater sobre a patrimonialização dos geoglifos, o processo de tombamento desses sítios, e as perspectivas e desafios da gestão dos bens em longo prazo.
No dia 14, haverá uma apresentação dos resultados do Estudo sobre os sítios tipo Geoglifo nos estados do Acre, Amazônia e Rondônia, fornecida pela professora Dra. Denise P. Schaan da Universidade Federal do Pará. A realização do simpósio é do Grupo de Pesquisa Geoglifos da Amazônia. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.
Sobre geoglifos – Os geoglifos são enormes recintos de formatos geométricos, circundados por fossos, que foram construídos e ocupados por populações indígenas. Hoje esses sítios arqueológicos constituem-se em um importante patrimônio cultural do Estado do Acre, sendo representativos das modificações e aproveitamento da paisagem por parte dos grupos indígenas no passado.
Podem ser encontrados em várias partes do mundo. Os mais conhecidos e estudados estão na América do Sul, principalmente na região andina do Chile, Peru e Bolívia. No Acre, os pesquisadores já listaram mais de 250 sítios arqueológicos em estrutura de terra. Descobertos pelo pesquisador Ondemar Dias em 1977, os geoglifos do Acre são estudados a partir da ação de Alceu Ranzi, que os popularizou. (Fonte: Iphan/ Foto: Divulgação)