É grave a notícia de que indivíduos sem diplomas médicos estão consultando em centros de saúde no interior do Estado. Esta situação, porém, por incrível que possa parecer, é algo rotineiro em outros estados do país, embora nunca antes registrada no Acre.
Mesmo com o reforço do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, a carência por esses profissionais continua, sobretudo, no interior do Estado, justamente para onde grande parte dos médicos que aderiram ao programa foi.
Por isso, o cenário atual abre margem a casos desse tipo. Nada justifica o exercício criminoso, sem embasamento científico de qualquer profissão, principalmente, quando a questão envolve saúde, quando envolve vidas, mas é preciso averiguar em que circunstâncias o registro de um médico, que estava lotado na unidade de saúde, estava sendo usado. Se o consentimento dele ou não.
Que o Conselho Regional de Medicina do Estado do Acre apure com rigor tais práticas e que a direção do Centro de Saúde em questão seja inquirida à respeito de tais episódios, para assegurar que o usuário do sistema de saúde tenha total segurança de que será medicado com exatidão e sem risco de entrar num consultório e sair pior do que chegou.
