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Gazetinhas 24/12/2014

* Chuvinha fina, bem amazônica pra embalar a semana de Natal.

* Um clima que convida à reflexão sobre o que passou; sobre o que realmente importa na vida; sobre os planos para o novo ano que está por vir.

* Nem que seja apenas uma paradinha simbólica…

* E que tudo volte a ser como de costume, após passada a primeira semana do ano.

* É o que geralmente acontece.

* Mas, como já disse Drummond: “A vida necessita de pausas”.

* E, em meio a tanta corrupção, guerras e intolerâncias, o homem precisa desses momentos de paz, de sonhos e de esperança em um mundo melhor.

* Que seja esse o verdadeiro sentido do Natal.

* Falando em “guerra”, o negócio ficou feio na Câmara de Vereadores, durante a discussão sobre a polêmica “Lei do Troco”.

* O problema é que, além do texto do PL em si, os vereadores e representantes das entidades relacionadas ao assunto resolveram discutir, ontem, sobre todas as dificuldades do sistema de transporte coletivo da Capital.

* Não que o assunto não mereça a devida importância.

* Porém, convenhamos, a essa altura do ano legislativo, era preciso ter foco.

* Até para poder resolver o que, de fato, precisava ser resolvido.

* Bom, mas entre mortos e feridos, denúncias e até acusações de fraude, a Lei do Troco foi aprovada e entrará em vigor em 60 dias.

* Ficou decidido que, caso o trocador não tenha troco, o passageiro poderá descer do ônibus sem pagar…

* E que os empresários deverão ampliar os pontos de venda de cartão e bilhetagem eletrônica para evitar problemas com troco.

* Na prática, a ampliação desse serviço seria a forma mais simples de resolver o problema, sem tanta dor de cabeça para o cobrador e sem prejuízos para o empresário ou para o usuário.

* A conferir como irá funcionar.

* E torcer para que não seja mais uma daquelas leis do “muito barulho por nada”, que tanto vemos por aí.

* A propósito, séria, muito séria a decisão do juiz federal Jair Facundes, em resposta ao HC de um dos indiciados na famigerada Operação G7.

* Em uma sentença dura, ele apontou erros em ações da PF e do MPF e estipulou o prazo de 30 dias para que o MPF, enfim, apresente a tal denúncia, sob a pena de, passado esse prazo, o indiciamento ser suspenso até a conclusão das investigações.

* A decisão valeria para todos os demais envolvidos na G7.

* Está certo o juiz em cobrar agilidade da Justiça.

* Mais de um ano e meio após as prisões, é realmente estranho que a denúncia não seja formalizada, que as provas não sejam apresentadas e que não seja dado também o direito de os acusados se defenderem concretamente.

* Chargista Dim quer saber quem já garantiu o peru de Natal…

* “Se não der, vai de chester mesmo! O que importa é o amor”, diz ele.

* É um poeta.

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