* Muita comoção e solidariedade com a notícia da morte do delegado de Xapuri, Antônio Carlos Marques de Melo, ocorrida na noite da última quinta-feira.
* Não é pra menos…
* As circunstâncias em que o delegado foi baleado e a bravura com a qual lutou pela vida deixam as sensações de indignação e impotência, sempre difíceis de digerir.
* Ele tinha apenas 34 anos…
* E foi mais uma vítima da violência que ele próprio combatia.
* Não é fácil, não é justo.
* Do presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Acre (Adepol), Rafael Pimentel, veio uma declaração dura e doída:
* “Temos um herói morto e um bandido vivo, e isso causa revolta. Estamos enlutados”.
* Um luto justificável.
* E que traz à tona algumas reflexões:
* E se, no fatídico dia da missão em Xapuri, tivesse sido o delegado o primeiro a mirar e a atirar no bandido?
* E se, por uma fatalidade, o bandido tivesse sido gravemente ferido e morrido, após 25 dias na UTI?
* E se fosse a família do bandido que estivesse, hoje, clamando por ‘justiça’ e denunciando os ‘abusos de poder’ do delegado?
* Como a opinião pública e, especialmente, nós, da imprensa, reagiríamos?
* Que tipo de julgamento faríamos do delegado Antônio Carlos?
* Seria ele visto como mais policial truculento, que não garante os “direitos humanos” da sociedade?
* Sim, façamos o mea culpa: isso poderia ter ocorrido se a situação fosse inversa.
* É sempre o caminho mais fácil.
* Embora a “verdade” tenha sempre muitas faces.
* Na política local, nenhuma grande novidade.
* Pelo menos, não na agenda oficial.
* Já, nos bastidores, as articulações e conchavos fervilham, nos preparativos para o novo ano legislativo, que começa em fevereiro.
* Na Aleac, além do nome do deputado Ney Amorim, que já é dado como certo para assumir a presidência da Casa, outros da composição da mesa diretora já circulam à boca miúda, por lá e por cá.
* Deputado Eber Machado seria o primeiro vice-presidente;
* Manoel Moraes, o primeiro secretário; Maria Antônia, segunda secretária; Chagas Romão, o terceiro.
* Hum. Será?!
* Mas, falta o aval do “comandante”. E aí, tudo pode mudar.
* A conferir.
* A torcida desta GAZETA pela recuperação do empresário Carlos Sasai, que foi transferido, ontem, para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
* Sasai sofreu um AVC no dia 23 de dezembro e permanece em coma induzido.
* Ao contrário do que chegou a ser divulgado, o quadro dele não se agravou, e sim tem apresentado melhoras, daí a possibilidade de transferência.
* Que Deus dê forças a ele e à família neste momento difícil.