* E lá vem mais um assaltozinho nada básico pra movimentar a semana…
* Em mais uma investida digna de filmes de ação, quatro bandidos armados levaram mais de R$ 100 mil de uma distribuidora de bebidas da Capital, na madrugada desta quarta-feira.
* Nem a cerca elétrica, o arame farpado, o circuito de câmeras e os próprios vigias que estavam no local foram suficientes pra inibir a bandidagem.
* Encapuzados, os homens entraram por meio de um buraco feito no muro de trás da distribuidora, sem serem vistos por quem que estava na guarita…
* Em seguida, renderam os funcionários e utilizaram um pé de cabra pra quebrar o vidro blindado da sala onde ficava o cofre.
* O gerente foi informado sobre o assalto por uma equipe de São Paulo, que fazia, de lá, o monitoramento das câmeras de segurança.
* Eu, hein.
* “Quatro homens e um segredo”?!
* Tá tudo muito estranho nesse crime, isso sim.
* E é só mais uma amostra do quanto nossos ladrões estão ficando mais ousados e profissionais.
* A propósito, é preciso começar a funcionar, o quanto antes, o projeto do secretário Emylson Farias sobre as polícias comunitárias nos bairros.
* Pelo Tucumã, dizem que a situação está feia.
* Nos arredores do parque, então, assaltos e até tentativas de estupro ocorrem em plena 6h da manhã!
* Terrível.
* No bairro Santa Inês, leitora manda email contando que a onda é furtar os fios de cobre dos postes de energia.
* No alto da madrugada, só se ouvem os ladrõezinhos fazendo o serviço pelas ruas…
* E, por se tratar de um bairro perigoso, os moradores não tem nem coragem de colocar a cara na janela pra denunciar nada.
* Neste contexto, a ideia das polícias comunitárias, que até começou, mas não se expandiu entre outras gestões, é muito bem-vinda.
* Além da segurança em si, é uma prática que garante a tal proximidade das polícias com a população, que o secretário Emylson tanto idealiza para gestão dele.
* E aí, vale envolver os presidentes de bairro, das regionais, e quem mais possa contribuir.
* Em que pé anda isso aí, doutor?
* Outro secretário com muito trabalho pela frente, Edvaldo Magalhães, do Depasa, anda com a cabeleira em pé diante da bomba que colocaram nas mãos dele.
* “Na Sedens, já estava tudo tão redondindo…”, disse-me ele, outro dia.
* O tom não foi de lamentação, mas de preocupação, sim.
* E ele tem razão.
* As demandas e os desafios são enormes.
* E estão muito próximos do dia a dia do povão; daí a cobrança pesar ainda mais.
* Um inverno nada fácil como está sendo este nosso já dá uma previsão do que vem pela frente.
* 2015 promete.