Ainda tenho lembranças daquela Universidade Federal do Acre (Ufac) de seis anos atrás. Quando eu quase morei lá, passava mais tempo no campus do que na minha casa.
Faltava segurança (item básico para quem saía depois das 22h), água, copos, acessibilidade. As salas eram cheias de teias de aranha, sujas, vidraças quebradas, quadro negro manchado. De quatro ventiladores, apenas dois funcionavam, às vezes.
Bom, mas isso são apenas algumas coisas que ficaram marcadas na minha memória, de muitas outras falhas.
Hoje, a Ufac “dá gosto de ver”. A grama é tão verde que chega a dar vontade de “deitar e rolar”. As salas são climatizadas, nada de vidros quebrados e muito menos quadro negro. São quadros brancos. A acessibilidade melhorou, e muito!
Sem deixar para trás a questão da segurança. Hoje é visível que o sistema de segurança no campus foi intensificado.
E aquele lago lindo? Estudei cinco anos na Ufac e nunca imaginei que existisse aquele lago, talvez por ignorância ou por não explorar todos os lugares, no meio do mato.
Foi exagero gastar 530 mil naquele chafariz? Foi. Desnecessário talvez. Mas até que ficou bonito.
Esta semana está sendo realizada a recepção dos calouros, dando início ao primeiro semestre de 2015. E sabe quem veio dar as boas vindas aos estudantes? O Giba. O ex-jogador de vôlei da seleção brasileira. Legal, né?
Não tenho lembrança de programações desse tipo na minha época. Inauguração de quiosques (e que quiosques hein?!), entrega de kits universitários para calouros e alunos veteranos, entre outros detalhes.
Acredito que uma estrutura como essa é necessária para uma universidade federal. Mas não adianta tanta beleza por fora se o sistema interno não funciona. Essa parte da Ufac eu ainda desconheço.
Contudo, quero parabenizar o reitor Minoru Kinpara por mudar “a cara da Ufac” e fazê-la um lugar melhor para estudar. Boas mudanças são sempre bem vindas, e esperamos por mais!
* Bruna Mello é jornalista
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