O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT/AC), cobrou do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério Público maior transparência na lista dos citados na Operação Lava Jato. O petista, que é irmão do governador do Acre, Tião Viana (PT), qualificou de “vexame” a condução do processo, além de condenar o vazamento seletivo de nomes que estariam envolvidos no esquema de corrupção investigado na Petrobras.
O vice-presidente do Senado disse que o irmão não foi informado oficialmente de nada, apesar da Procuradoria Geral da República (PGR) ter decidido solicitar abertura de inquérito contra o governador Tião Viana. Jorge Viana disse que, neste caso, a PGR não teria atuado como em ocasiões anteriores, quando os citados eram avisados sobre a situação em que se encontravam.
“A condução desse processo até agora foi um vexame. É uma lista fantasma. O Supremo não tem que quebrar o sigilo, porque o sigilo já foi quebrado há meses. Há um joguete de nomes que é inaceitável. É uma hipocrisia o que o Brasil está vivendo em um dos casos mais graves [de corrupção]. O Estado de Direito do Brasil está ameaçado hoje. O Supremo e o procurador-geral [Rodrigo Janot] têm que dar transparência, tem que assumir o controle do processo para dar transparência aos fatos”, disparou. (Do portal Brasil247.com Com informações da FolhaPress)
Gladson Cameli é citado em lista da operação
O senador Gladson Cameli (PP/AC) foi mencionado na lista liberada na noite de ontem, 6, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. Gladson está entre os 49 nomes divulgados e que serão investigados na abertura do inquérito da Operação Lava Jato. Tal operação apura um esquema de corrupção dentro da Petrobras.
Dentre os 49 nomes, 47 são de políticos. Há 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e 1 ex-governadora.
O partido de Gladson é o que mais tem nomes citados na lista liberada nesta sexta. A GAZETA tentou entrar em contato com a Assessoria de Comunicação do senador acreano, mas não obteve retorno.