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Por medida de segurança, Centro da cidade e quarta ponte são interditados

 Como forma de diminuir o fluxo de carros e pessoas no Centro da cidade, uma das regiões mais afetadas com a cheia do Rio Acre, o governo do Estado determinou, no início da tarde de terça-feira, 3, a interdição da região para veículos de passeio.

De acordo com o governador Tião Viana (PT), até os carros oficiais estão impedidos de acessar o centro da Capital. Apenas ônibus e caminhões de socorro às vítimas da enchente estão autorizados a trafegar. A quarta ponte, localizada no final da Avenida Ceará, também foi interditada.

“Essas são medidas necessárias para evitarmos mais transtornos naquelas regiões. Na quarta ponte, as águas já tomaram parte da cabeceira e dificulta o tráfego de carros de pequeno porte. Toda aquela região está debaixo d’água. No caso do Centro da cidade, é para evitarmos transtornos ainda maiores com a circulação de veículos nos horários de pico”, explicou o governador.

As ruas interditadas são a Avenida Ceará, que faz cruzamento com Avenida Getúlio Vargas, Rua Marechal Deodoro, Floriano Peixoto com Rio Grande do Sul, Avenida Brasil e Benjamin Constant.

De acordo com o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran-AC), Jemil Júnior, a decisão de interditar o Centro da cidade partiu de uma vistoria realizada com a Defesa Civil Nacional.

“Nós realizamos estudo e detectamos que os veículos que estão trabalhando nas operações estão demorando mais de 40 minutos para chegar aos bairros. Isso está impactando diretamente no número de chamados do Ciosp que fica com as linhas congestionadas, e na retirada das pessoas”, afirma.

Ele destaca que a terceira ponte é a única alternativa para quem deseja ir ao Segundo Distrito.

“Pedimos para quem precisa trafegar que utilize a terceira ponte. As linhas de ônibus foram reforçadas na Via Verde para quem precisa fazer esse trajeto, e também há uma linha reforçada que leva ao Parque de Exposições, o maior abrigo público da cidade. Pedimos a compreensão de todos, estamos em um momento de Calamidade Pública. Não é o momento para fazer turismo em Rio Branco”, apontou Jemil Júnior.

O chefe da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (Rbtrans), Nélio Anastácio, ressaltou que mesmo com as mudanças no trânsito da cidade, o trajeto dos ônibus não será prejudicado. Ele solicita ainda que os condutores sigam as orientações indicadas pelas autoridades.

 

 

A Gazeta do Acre: