* Lá se vai abril…
* E o calorão toma conta, deixando pra trás o restinho de inverno amazônico.
* Quente também continuam as repercussões sobre as condições de atendimento na Maternidade Bárbara Heliodora.
* Após diversas denúncias da deputada Eliane Sinhasique e o flagrante de um parto “desumanizado”, em plena recepção do hospital, a Secretaria de Saúde, finalmente, se pronunciou sobre o assunto.
* E o melhor: reconhecendo erros e prometendo ações de melhoria.
* Era o mínimo que poderia ser feito.
* Embora, saibamos: nem sempre seja assim, mesmo diante de fatos e imagens incontestáveis.
* Enfim…
* Secretário adjunto de Saúde, Irailton Lima, declarou que o caso serviu de “exemplo” para a secretaria, que deve realizar uma série de treinamentos e mudanças na estrutura da maternidade.
* “Aleluia! Estão abrindo os olhos”, desabafou a pequena, mas notável deputada Sinhasique.
* Convenhamos: neste caso, ela tem suas razões.
* Na Câmara de Vereadores da Capital, um projeto de lei tenta criar um tempo mínimo de espera nas filas da OCA.
* Até justificável, já que são crescentes as reclamações sobre o atendimento no local.
* Criada no governo de Binho Marques, a OCA foi, por um bom tempo, modelo em agilidade e eficiência nos serviços prestados.
* Porém, ao que se vê, seja pelo aumento da demanda de usuários, seja por problemas de gestão, a referência sobre o espaço mudou bastante.
* E, como no caso da maternidade (guardadas as devidas proporções), é preciso reconhecer e partir para as medidas resolutivas.
* Só que, talvez, não por mais uma “lei da fila”, que, como já se viu no caso dos bancos, torna-se impossível de ser fiscalizada e, consequentemente, cumprida.
* Em tempo: Supremo Tribunal Federal decidiu tirar da prisão nove executivos e funcionários de empreiteiras acusados no esquema de corrupção da Petrobras.
* A partir de agora, eles cumprirão prisão domiciliar, com exigência do uso de tornozeleiras eletrônicas;
* Medida semelhante à aplicada ao ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa, o famoso “delator”.
* Deputado Léo de Brito comemorou a decisão do STF, nas redes sociais.
* Afirmou que questionou sobre o tempo das prisões preventivas, durante o encontro no qual participou com o juiz Sérgio Moro:
* “O que espero de um juiz é nada mais, nada menos: faça justiça, respeitando as leis, as garantias constitucionais e o devido processo legal”, argumentou Léo.
* E continuou:
* “Impunidade, não, arbitrariedade também não”.
* Com razão, deputado.
* Desde que o princípio valha para todos.