Policiais civis prenderam, por ordem da Justiça, Tiago Souza Teixeira, 22 anos, na manhã desta quarta-feira, 8. Ele confessou ter amarrado o comerciante Manoel Almeida Moita, 51, durante assalto a uma churrascaria, em fevereiro deste ano. A vítima não conseguiu se soltar e morreu asfixiada.
O crime ocorreu no bairro Cidade Nova e o suspeito agiu em companhia de um adolescente de 17 anos, já apreendido pela polícia. “Com a prisão dos investigados, a Polícia Judiciária do Estado mantém o índice de elucidação de latrocínios (roubo seguido de morte) em 100%, na Capital”, observou Karlesso Nespoli, titular da Delegacia Antiassalto.
Nespoli ressaltou também que o adolescente infrator foi encaminhado à Delegacia do Menor para os procedimentos previstos em lei e o adulto levado à sede da Divisão de Investigações Criminais (DIC), onde o caso está sendo apurado.
De acordo com a autoridade policial, os autores do crime eram vizinhos de Manoel Moita e ambos frequentavam a churrascaria de propriedade da vítima. Tiago contou à polícia que renderam o comerciante com uma faca, pois acreditavam haver grande quantia em dinheiro no estabelecimento, mas no caixa do comércio havia apenas duzentos reais.
“Nós decidimos amarrá-lo com a cabeça enrolada, porque, ele conhecia a gente. Aí ficamos sabendo que ele morreu”, confessou Tiago Souza Teixeira. Sem demonstrar qualquer sentimento pela vítima, morta depois de agonizar por horas amarrada, o assaltante indagou: “ele deveria ter mais dinheiro, era dono de uma churrascaria, né?”.
Outras duas prisões também foram realizadas nesta quarta-feira
Em uma ação simultânea nos bairros Cidade Nova, no Segundo Distrito, Ilson Ribeiro e Portal da Amazônia, região do Calafate, a Polícia Civil prendeu outros dois investigados por roubo. Um deles, segundo a polícia, é Juan Roger da Silva, 21, especializado em roubar transeuntes. Na mesma ação a polícia prendeu Flávio Bezerra dos Santos, 20 anos, que era investigado por roubar comércios na região do bairro Portal da Amazônia. As prisões são preventivas, consequentes de investigação da Delegacia Antiassalto. (Pedro Paulo / Ascom Sesp)