Para parte dos acreanos falar em alagação parece ter sido notícia do mês passado. Mas não é. É verdade que a crise maior já passou. Mas nem por isso as pessoas afetadas pela cheia histórica do Rio Acre deixaram de sofrer as consequências dela. E olha que foram muitas pessoas.
No começo desta semana, moradores de bairros no Segundo Distrito sofreram com a enxurrada do Igarapé Judia. Ele transbordou repentinamente e não quis nem saber: inundou ruas, cobriu casas, interditou duas pontes e isolou pessoas. Foi um estrago. Review da última enchente.
E o fenômeno só serviu para lembrar que falar agora de medidas para minimizar os prejuízos de alagações nunca é demais. O Governo do Estado, por exemplo, foi bem oportuno em resgatar o tema e abordá-lo junto ao Programa BNDES Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais (PER). Tal iniciativa vai investir alto para retomar as atividades econômicas e produtivas em Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e até Rio Branco.
Estão mais do que certos. Afinal de contas, já que enchente ocorre praticamente todos os anos, o melhor a fazer é se preparar para elas. Não só com ações da Defesa Civil, mas sim com mudanças estruturais nas cidades acreanas.