Os moradores de áreas alagadas que foram atingidos na última cheia do Rio Acre devem ter isenção para pagar o Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o famoso IPTU, e também sobre a taxa de coleta de lixo. O benefício será concedido para os imóveis afetados pela enchente com IPTU no valor de até 3 Unidades Fiscais do Município de Rio Branco (R$ 300).
A medida é acertada, embora a prefeitura estime que vá deixar de arrecadar cerca de R$ 1,4 milhão. Quem perdeu quase tudo com a enchente realmente precisa de uma ‘ajudinha’ para se recuperar na vida. E, como esta ajuda não pode (e nem deve) ser em dinheiro, não há nada melhor do que poupá-los de uma alta carga tributária.
Há quem reclame disso. Há quem diga: “Poxa, se eu tenho que pagar meu IPTU, porque outros vão ficar isento”. Estes são pensamentos mesquinhos. Rio Branco e outras cidades precisam se recuperar do prejuízo que tiveram. E quando se fala em recuperação, não se trata apenas de poder público. São as pessoas que devem retomar suas vidas. Elas sempre em primeiro lugar.
Tem gente até que já contava com esta isenção. E a merecem. Outros municípios acreanos, mesmo que estejam à beira da falência, deveriam adotar tal medida de boa vontade com o equilíbrio econômico da população.