Alguns segmentos de igrejas e seitas evangélicas e dos grupos denominados de LGBT estão exagerando e radicalizando suas posições também aqui no Estado e isso não é recomendável para a sociedade nem para eles próprios.
Uma coisa é professar e mesmo defender aquilo no que se acredita e se vive, com respeito e um mínimo de racionalidade. Outra coisa é radicalizar, pretendendo interferir nas opções pessoais ou até mesmo na vida social e política da sociedade que, em qualquer regime, tem que ser pluralista e leiga.
Partindo desse princípio tanto um grupo quanto o outro não tem o direito de impor suas crenças ou opções sexuais, sob nenhum pretexto. Como não tem direito de se valer de instituições ou recursos públicos para fazer valer suas opções, porque, justamente em sendo públicos, são de toda a sociedade.
A humanidade levou séculos para chegar ao bom termo da pluralidade e da tolerância e essa conquista precisa ser mantida e cultivada todos os dias nas relações interpessoais, sociais e entre os povos.
A história tem provado que o radicalismo, o fundamentalismo só trazem malefícios, culminando até com conflitos e guerras.