Além dos professores, mais funcionários públicos, entre eles os da Saúde, estão mobilizados para fazer greve, sem contar a paralisação dos servidores da Suframa que já perdura quase um mês.
Professores, enfermeiros e outros servidores da Saúde não são arrumadeiras ou floristas, sem nenhum demérito para essas categorias. O que se quer dizer é que são servidores que prestam serviços públicos essenciais. Suas paralisações atingem e prejudicam em cheio a sociedade e, a se radicalizar o movimento, podem criar o caos administrativo no Estado.
Evidentemente, que a sociedade, os contribuintes, não podem aceitar, passivamente, tal situação. É preciso que o Governo e as lideranças dessas categorias compreendam a gravidade do problema e se disponham o quanto antes a negociar para o que for possível ser negociado, sem comprometer a prestação e a qualidade desses serviços.
Neste sentido, o Governo também tem sua quota de responsabilidade. Não pode simplesmente alegar que o país, o Estado estão passando por uma crise. Aliás, este é mais um motivo, um argumento para chamar os servidores e estabelecer um diálogo de pessoas maduras, civilizadas.
O caos não interessa a ninguém. Perdem todos. Os servidores, o Governo e, sobretudo, a sociedade.