O deputado Flaviano Melo (PMDB) participou nesta semana, em Brasília, da votação e aprovação do projeto de lei da minirreforma política e viu suas posições saírem vitoriosas em plenário. Segundo ele, a votação ocorreu basicamente dentro dos interesses de cada partido. Flaviano votou pela diminuição de vagas na coligação. Para o parlamentar, a votação foi reflexo da não aprovação da proibição de coligação. “Votaram esta clausula tentando dificultar as coligações. Os partidos maiores foram privilegiados”.
Quanto à redução do teto de gasto de campanha para prefeitos e vereador em cidades com mais de 10 mil habitantes, o deputado foi enfático. “Meu voto foi francamente a favor. Afinal, reduzir o gasto de campanha é o que todo mundo deseja. A sociedade está clamando isto”.
No que se refere à emenda que proibia contrato entre empresa doadora de campanha e o poder público, o deputado classificou a proposta como contrassenso e votou contra. “A proibição bateria de frente com a doação de empresa para os partidos políticos”.
Chamamento do eleitor
Já em relação à restrição do uso de carro de som nas campanhas – exceto se o candidato estivesse presente- Flaviano votou contra. E lembrou que a proibição poderia simplesmente acabar com a campanha uma vez que o carro de som é quem, predominantemente, chama o eleitor para os comícios políticos. “Eu sairia de Rio Branco para Tarauacá e não poderia usar carro de som para chamar os eleitores pro comício. Não existe política assim. Até porque a televisão é em hora exclusivo e nem todos os municípios assistem”. O projeto agora vai ser encaminhado ao Senado.