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Rio Branco faz mistério para estreia na Série D, no Pará

Nei Gaúcho conversa com jogadores antes do início do treino, na Arena

Com base nos últimos dois coletivos realizados, o técnico Nei Gaúcho deve escalar um Rio Branco cauteloso para a estreia no Campeonato Brasileiro da Série D. A opção é a mais provável a ser usada pelo treinador para o primeiro jogo na competição nacional. Gaúcho, porém, fez mistério na última atividade do time e preferiu não revelar os titulares para o duelo com o Remo, fora de casa.

O elenco estrelado fechou a preparação com um treino na tarde de ontem, 15, novamente na Arena da Floresta. A equipe escalada na movimentação foi: Tiago Rocha; Martinez, Felber e Carciano; Tharle, Kássio, Joel e Tiaguinho; Robinho e André Lima (Jean Carlos); Charles Chenko.

O meia Evandro Russo, maestro da equipe na conquista do bicampeonato estadual, também pode pintar entre os 11 titulares ou ficar como opção para o segundo tempo. O atacante Giancarlo, apresentado esta semana, é tido pelo treinador como um arma para os minutos finais do duelo.

Rio Branco e Remo se enfrentam no sábado, 18, às 14h (horário do Acre), na Arena Verde, em Paragominas, a 300 quilômetros de Belém. O grupo A1 tem ainda Nacional/AM, Náutico/RR e Vilhena.

Maratona com mais de 35h de viagem
O Rio Branco enfrentará uma “saga” para chegar em Paragominas, no interior do Pará, onde estreia pelo Campeonato Brasileiro da Série D, contra o Remo. Jogadores e comissão técnica do Estrelão saem do Acre às 8h de quinta-feira, 16, e têm previsão para chegar ao destino final às 20h do dia seguinte. O motivo da maratona é a falta de opções de voos.

A delegação segue, de ônibus, para Porto Velho, capital de Rondônia, que fica a cerca de 511 quilômetros de Rio Branco. Dezesseis jogadores embarcam à noite, de avião, e chegam às 4h da manhã de sexta-feira, 17, em Belém. Os outros nove componentes da delegação chegam à capital paraense pela manhã e o grupo segue viagem, de ônibus, para Paragominas, a 300 quilômetros de Belém. O clube espera chegar à cidade do jogo até às 20h.

O gestor de futebol, Carlinhos Farias, explicou que a empresa responsável pela logística dos jogos teve dificuldades para encontrar vagas nos voos saindo do Acre para o restante do país. Por isso, a saída mais viável é ir de ônibus para o estado vizinho.

A Gazeta do Acre: