O servidor aposentado da Embrapa, José Ivan Portela da Costa, 67 anos, foi encontrado morto por asfixia e espancamento dentro do quarto da casa em que morava, localizada na Rua Copaíba, bairro Vila Nova, na subida da Avenida Antônio da Rocha Viana. Ele morava no local com um rapaz de 16 anos, mas no momento do crime, estava sozinho.
De acordo com informações, Ivan Portela foi encontrado amarrado dentro do quarto. O corpo apresentava sinais de violência. A principal suspeita da polícia é que Ivan teria tentado conter os bandidos, e teria levado um golpe conhecido como ‘gravata’ até ‘apagar’. Só que ele não só desmaiou como também acabou sendo asfixiado até a morte. Além disso, objetos da casa foram levados, o que demonstra que Ivan teria sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo informações, seriam cinco criminosos e que teriam tentado levar o carro da vítima, mas este quebrou na saída da garagem e teve de ser abandonado. Em seguida, eles pegaram um táxi para fugir do local do crime, mesmo com os objetos roubados, como se nada tivesse acontecido.
Na madrugada de domingo, 5, um vizinho da vítima teria avistado o portão aberto e a situação do carro. Daí, decidiu acionar a polícia e familiares de Portela. O corpo de Ivan Portela foi velado na Capela São Francisco, na Rua Isaura Parente.
Vizinhança assassina – A polícia não perdeu tempo e abriu logo investigações para os suspeitos do latrocínio. E já apresentou ontem quatro acusados de participação no crime. O secretário da PC, Carlos Flávio Portela, destacou que os suspeitos seriam moradores do próprio bairro da vítima, uma vez que eles já conheciam bastante sobre a rotina do idoso. Além disso, o delegado contou que eles teriam usado a casa da avó de um dos suspeitos para conseguir invadir a casa de Ivan Portela.
Foram apresentados como suspeitos: Carlito Simão, 19 anos, Bruno dos Santos, 22 anos, Willian Nascimento, 20 anos, e um adolescente de 16 anos. Ainda está foragido mais um suspeito, identificado como Felipe torres Brandão, 22 anos, mais conhecido pelo apelido de ‘Sabonete’. Felipe foi apontado como o principal executor do crime.