O taxista Antônio Alves de Araújo, 37 anos, morreu após trágico acidente acontecido nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, 17. O acidente envolveu um veículo Honda Civic conduzido por um policial rodoviário federal, no cruzamento da Rua Minas Gerais e Rua Pernambuco, no bairro Preventório.
Segundo informações dos policiais, o taxista conduzia seu veículo quando o condutor do veículo Civic, identificado como Gustavo Kengy Shibá, 29 anos, invadiu a preferencial e colidiu violentamente contra o taxista, que ficou preso as ferragens.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar a vítima das ferragens e em seguida foi levado para uma viatura do Serviço Móvel de Urgência onde sofreu duas paradas cardíacas e morreu ainda no local do acidente.
Gustavo negou-se a fazer o teste do bafômetro. “O policial se recusou a fazer o bafômetro. O condutor foi encaminhado para a Defla, já que houve óbito”, explicou o sargento da PM, Robson Luiz.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Frederico Pires, o policial rodoviário federal será indiciado por homicídio doloso, quando pessoa assume o risco da sua ação.
“Foi constatado pelos policiais militares o forte odor de bebida alcoólica, mesmo que o condutor tenha negado. Isso, somado ao fato de ele não ter respeitado a placa de ‘Pare’, invadindo a principal e atingindo o outro carro, faz o indiciamento ser pelo homicídio doloso, onde a pessoa assume o risco do resultado. E também deve responder pelo artigo 306, que é estar na direção alcoolizado”, explica.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal no Acre, Nelis Newton, esteve presente durante o depoimento de Gustavo e afirmou que a PRF acompanhará todo o processo contra o colega de trabalho.
“Estamos finalizando o procedimento junto à Polícia Civil e todo procedimento vai ser tomado de acordo com o que o delegado informar no inquérito policial. Logo em seguida, vamos abrir um processo administrativo interno para também apurar o caso”, destaca.