Espera-se para os próximos dias – ou horas – que o Governo e professores entrem em um acordo para sustar o movimento grevista que já dura quase 50 dias e está comprometendo não só o semestre, como o ano letivo, atingindo, sobretudo, mais de dez mil estudantes que se preparam para as provas do Enem.
De ambos os lados já se ouviu tudo o que tinham a dizer, até mesmo provocações. Nos últimos dias, porém, surgiram alguns indicativos de como poderão chegar ao entendimento, como a rodada de reuniões realizadas entre representantes do Governo e os diretores de escola.
Como também já se comentou que as lideranças do movimento poderão concordar com o fim da greve com a condição de que o Governo suspenda a medida anunciada do corte de salários dos dias parados. É um bom começo sim para um entendimento, sem nenhum demérito para ambos os lados.
Vale repetir que a Educação, mais do qualquer outro, é um serviço público essencial que não pode ser prejudicado ou comprometido por movimentos grevistas por “tempo indeterminado”, como se milhares de estudantes tivessem que parar de estudar, de se formar por “tempo indeterminado”.
E nesta busca de entendimento, se algum político quiser ajudar, que o faça. Se for para atrapalhar e complicar, que permaneça calado.