O clima voltou a esquentar na Assembleia Legislativa (Aleac), na manhã de quarta-feira, 12. Munidos de cartazes e gritos de guerra, os servidores da Educação que ainda continuam em greve voltaram ao parlamento estadual para entregar aos deputados um documento com a reformulação das propostas da categoria.
A categoria pede que o Governo do Estado suspenda de forma imediata os cortes no ponto dos participantes da greve, bem como a demissão de professores provisórios; o pagamento da VDP de 2015 em duas parcelas, sendo o primeiro pagamento para setembro deste ano e o segundo para janeiro de 2016.
A categoria exige ainda a equiparação dos provisórios com os efetivos a partir de 2016. Eles pedem também que o piso de funcionários administrativos em R$ 800,00 em setembro de 2015 até definição do reajuste de 25% nos pisos de carreira para o ano de 2016. Por fim, os grevistas pedem a contratação dos concursados aprovados no último certame.
A presidente da Comissão de Educação, deputada Leila Galvão (PT,) voltou a destacar que a atribuição da Aleac é mediar o diálogo com o governo. “Nós, na condição de deputados vamos intermediar esse diálogo com o governo. Não temos o condão de obrigar o governador a atender aos pedidos dos professores, mas faremos o máximo possível para solucionar esse impasse”, frisou.
Na noite de ontem, a Comissão da Aleac e a equipe de governo estiveram reunidos. Na ocasião, a deputada Leila Galvão apresentou a proposta da categoria.