O líder do governo no parlamento estadual, deputado Daniel Zen (PT) destacou na manhã de quarta-feira, 26, a venda de 32 toneladas de pescado produzidos no Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A, a distribuidores ligados às redes e grupos Pão de Açúcar, Vivenda do Camarão, Sassá Sushi, IMC e Matheus de Araújo. A equipe esteve visitando a estrutura do Complexo na última semana.
“Este é um empreendimento que vem se consolidando a cada dia. Na última terça-feira saiu uma remessa de 16 toneladas que vai atender às redes de restaurantes sediados em Brasília e Goiânia. A previsão é que até o final do mês as outras 16 toneladas sejam enviadas”, disse ao frisar também que a capacidade de produção vem aumentando a cada dia.
“O frigorífico começou abatendo 10 toneladas de pescado. Com o crescimento da demanda, subiu para 18, no mês de julho alcançou 24 toneladas. A expectativa é chegar à produção de mais de 30 toneladas na unidade de processamento”.
O parlamentar também falou sobre dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram uma queda do desemprego no Acre durante o segundo trimestre de 2015.
“Comparado ao segundo trimestre do ano passado, este ano obtivemos uma queda no desemprego em nosso Estado. O Acre foi o único que teve essa diminuição em todo o Brasil. Um dos fatores importantes para isso são os postos de trabalho formais que foram abertos com a inauguração do callcenter, que emprega hoje 2.000 jovens e tem uma meta para até o final do ano chegar a 5.000 funcionários, graças ao apoio que o governo tem dado ao setor”, disse.
Daniel Zen falou ainda sobre a produção agrícola do Estado e rebateu as críticas dos parlamentares que afirmam que no Acre nada se produz e que tudo que consumimos vem de outros estados.
“Não existe Estado autossuficiente. Aqui se produz mais carne do que precisamos para abastecer o mercado, é natural que exportemos. Em contrapartida, nosso solo não é adequado para a produção de cebola ou beterraba, então temos que comprar de outros lugares. São Paulo é o estado mais rico do país e depende da produção de vários outros locais para abastecê-lo. Isso é a dinâmica do mercado, nenhum lugar produz tudo, não tem como. Então o Acre não seria diferente. Afirmar que teríamos que viver apenas com o que temos aqui é ter uma pobreza de diálogo. Isso não existe”, finalizou.