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O estresse nosso de cada dia

Olá, tudo bem?

Como vai você?

Sabe Claudia, não está nada bem, nem nada fácil!

Eu não aguento mais, são tantos os problemas em minha vida que tem me deixado em pânico, estou realmente assustado (a), tenho a sensação de que não irei conseguir, e isso tem me angustiado muito e até provocado alguns medos, a ansiedade aumenta a cada dia e sinceramente, eu não sei o que fazer, eu vivo estressado!

Infelizmente esta tem sido a fala de muitas pessoas diante dos problemas que a vida os tem apresentado, e que muitas vezes eles mesmos tem criado.

Problemas de toda ordem, quer sentimental, profissional, familiar.

Da escolha pela carreira profissional ao relacionamento no trabalho tem provocado muito estresse e consequentemente muita ansiedade.

Na verdade, estamos diante de uma sociedade extremamente estressada e muito ansiosa.

A competitividade, as cobranças e pressões do dia a dia, tem deixado o ser humano adoecido em vários sentidos.

O casal não tem mais tempo para eles, e o pouco que se veem, o estresse é tanto, que por qualquer bobagem discutem e consequentemente se afastam.

Sem falar no cansaço que os deixam tão exaustos que os impedem de se relacionarem sexualmente. Afastando-os ainda mais!

Quanto aos pais, pouco ou nenhum tempo sobra para os filhos que se refugiam nos jogos eletrônicos, na internet, visitando sites muitas vezes não apropriado à idade deles, deixando-os viciados, ou seja, adoecidos.

O diálogo está entrando em extinção na própria era da comunicação.

O estresse está consumindo, escravizando e torturando mentes.

As pessoas estão se assustando e adoecendo, pois se sentem prejudicados em seu dia a dia, percebem que não produzem mais tão positivamente, e que seu próprio corpo tem reclamado diante deste ritmo frenético e estressante.

E agora o que fazer?

Vai se entregar e deixar tudo como está, ou vai agir, tentar mudar esta realidade padecedora?

Sinceramente meus amigos, em meu vocabulário procuro com todas as forças não usar a palavra “desistir”.

Desistir é para os fracos, e eu não me considero fraca.

Em minha alma existem marcas, sim, marcas de lutas, se ganhei ou se perdi, o importante é que eu nunca desisti.

E eu convido, ou melhor, desafio você a fazer o mesmo, afinal, eu não sou melhor do que você.

Existe dentro de nós estruturas emocionais, psicológicas e inclusive espirituais para fazermos uso de forma positiva e benéfica.

O que acha de começar colocando as coisas em ordem?

Como assim Claudia?

Primeiro, vamos fragmentar aquilo que chamaremos de grande problema.

Separar as coisas, colocar em ordem, o que é prioridade daquilo que não é.

Observe e encontrará coisas supérfluas, que estão apenas consumindo sua vida e seu tempo, então elimine-as!

Faça uma programação do seu dia a dia e acrescente qualidade de vida para tratarmos do estresse e da ansiedade, como por exemplo: academia, esporte, caminhadas, diálogos com seu cônjuge e seus filhos, passeios e etc.

Voltando aos problemas, comece resolvendo aqueles que estão dentro das suas possibilidades, um a um, e quando menos esperar, verá que conseguiu resolver todos eles. Lembra? Você fragmentou! Ou seja, aquilo que a sua mente te apresentava como gigantesco, assustador, te passando a ideia de que: “Eu não vou conseguir”, você saiu dividindo, separando, daí o grande problema foi se tornando pequeno, possibilitando a sua mente resolvê-los por ordem.

Mas Claudia, e se mesmo eu fazendo tudo isso perceber que emocionalmente, psicologicamente, fisicamente eu não estou bem, o que devo fazer?

Procure um especialista.

Olha só, independente do que esteja passando, enfrente! Lute!

E nunca, nunca, nunca, nunca desista!

Um grande abraço!

* Claudia Correia é Psicóloga
claudiacorreiamt@hotmail.com
Facebook: Claudia Correia de Melo
Site: claudiacorreia.com.br

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